sábado, 26 de março de 2011

uma vida vazia

As pessoas nos forçam a usar mascaras, a escondermos quem somos, nos forçam a reprimirmos nossos sentimentos e nossas idéias, e não nos deixam sermos quem queremos ser, eles impõem tabus na sociedades, e não aceitam as pessoas que não concordam e nos ensinam isso desde pequenos, e se seguimos nossos pensamentos e vontades somos tachados de marginais, de rebeldes.

Mas um dia paramos para analisar nossa vida e vimos que usamos tantas mascaras para tantos tipos diferentes de pessoas que nem sabemos quem somos, e você tenta buscar e montar sua própria identidade e descobre que é contra tudo o que foi passado para você como certo e fica na duvida de tira as mascaras e corre atrás de seus sonhos e metas, se coloca ideais em sua vida ou se continua vivendo sua vidinha vazia e sem propósito

E você começa a se auto analisar e percebe que as pessoas não te aceitariam como você realmente é e se afasta e por mais que ela falem que aceitariam você sabe que não pois conhece os dois lados da historia, e as pessoas cada vez mais querendo que você fale o motivo de tantas mudanças, mas você está com a cabeça cheia e perante a tanta pressão você não consegue falar, pois sabe que nada será igual, e você não tem certeza de nada, e na hora não consegue falar, você perde as palavras, elas se transformam em lagrimas, e quanto mais tenta falar mais chora,

E no fim guarda tudo para você, guarda suas opiniões, seus sentimentos, e você percebe que não pode falar pras pessoas, quanto mais souberem mais distantes serão e aquele sentimento fica no seu peito, as palavras giram por sua mente e quanto mais você se cala mais forte fica os sentimento viram ferrugem em seu coração de ferro, vão corroendo pouco a pouco cada parte ‘sadia’ de seu coração

E você sabe que ao fim desse turbilhão de idéias e sentimentos, você será uma pessoa vazia, sozinha sem amigos e sem sentimentos e terá uma vida vazia para combinar com seus sentimentos, seus ideais e sua mente

Nada a mais do que uma coisa vazia, escura, solitária e sombria

Por : Marcella Calçado da Silva